Como se faz um carro reciclável

sexta-feira, 23 de setembro de 2011 7 comentários
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          Para muitas religiões, a vida após a morte é uma certeza. Para os carros também. Isso principalmente nos Estados Unidos e na   Europa, onde 95% dos veículos que saem de circulação são reciclados, já no Brasil esse índice é de 1,5%, de acordo com o Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa. Praticamente todas as peças podem ser reaproveitadas. A carcaça, que representa 68% do automóvel, vira material para um veículo novo. O parabrisa se transforma em garrafas e os pneus servem de                            matéria-prima para pavimentar ruas.  


“Modelos brasileiros já têm, em média, 85% de materiais que podem ser reciclados” 



Estima-se que no Brasil existam cerca de 10 milhões de veículos aptos para a reciclagem. Isso significa cerca de 5 milhões de toneladas de sucata ferrosa, o material mais abundante num carro. Ela se transforma em aço, que é infinitamente reciclável. “Cerca de 70% do aço aplicado hoje em nossos carros vem de sucata ferrosa”, diz Heitor Bergamini, diretor executivo da Gerdau, uma das fornecedoras do produto às montadoras. “Se a reciclagem aumentar, esse número pode ser maior.”
Por aqui, não há regulamentação, mas o reaproveitamento chegou a algumas fábricas. “Modelos brasileiros já têm, em média, 85% de materiais que podem ser reciclados”,
diz Heloisa de Medina, pesquisadora do Centro de Tecnologia Mineral do Ministério de Ciência e Tecnologia. O EcoSport tem 85% de seus componentes recicláveis, segundo a Ford.O revestimento do teto e dos porta-objetos, por exemplo, é de fibras naturais de juta. 
Além de ecologicamente correto, o reaproveitamento pode ser economicamente vantajoso. O preço do plástico reciclado, por exemplo, é 40% mais baixo que o da resina virgem. E a indústria de reciclagem automotiva americana fatura 25 bilhões de dólares por ano. Apesar disso, por aqui existem só leis estaduais, como a portaria publicada pelo Detran do Rio Grande do Sul e o projeto “Pátio Legal” do governo de São Paulo. Ambos querem esvaziar os pátios. 

Como se recicla um carro. Clique para ampliar. Imagem 2


_______________________Raphaela Aquino

Fonte:



Dicas para ter uma cozinha mais sustentável

quarta-feira, 21 de setembro de 2011 5 comentários
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A cozinha é um dos lugares onde grande parte da energia doméstica e recursos são usados. Aqui vão algumas dicas úteis sobre como ter uma cozinha ecologicamente correta, diminuindo o consumo e criando hábitos mais sustentáveis.

Plante seu jardim: se você tem espaço para plantas, plante uma horta em seu quintal. Você terá alimentos frescos e orgânicos.

Reutilize água: quando você lava lentilhas, arroz e legumes, guarde a água e use-a para regar suas plantas. Desta forma, elas vão obter nutrientes extras.

Mergulhe os grãos: mergulhe grãos como lentilhas, arroz e feijão algumas horas antes de cozinhar. O alimento utilizará menos gás e tempo para ser preparado. Não se esqueça de tampar a panela enquanto cozinha, a dica é usar uma panela de pressão.

Substitua o guardanapo: guardanapos de pano podem ser reutilizados em vez de usar guardanapos de papel.

Desligue o aparelho de microondas: quando não estiver em uso, desligue da tomada aparelhos, como o microondas, forno, processador de alimentos, entre outros. Isso reduz a "energia vampirizada” e pode gerar economia de 5% na conta de eletricidade.

Use criteriosamente os aparelhos: evite usar processadores de alimento se você pode usar a faca. Também não basta empurrar alimentos direto da geladeira para o forno, deixe descongelar um pouco antes de colocá-lo para cozinhar. Não pré-aqueça o forno mais do que o necessário. Faça o melhor uso possível, para isso, cozinhe mais de uma coisa ao mesmo tempo, por exemplo.

Olhe a eficiência: atente para o selo de eficiência energética do Procel ao comprar aparelhos novos ou substituir os velhos.

Use lâmpadas fluorescentes compactas: elas vão durar cerca de 15 vezes mais do que as lâmpadas tradicionais, além de consumir até 75% menos energia.

Máquina de lavar louça: use a máquina só quando estiver cheia e pule o ciclo de secagem com ar quente, deixando os pratos secarem sozinhos.

Sobras: não coloque as sobras de comida na geladeira enquanto ainda estão quentes. Isso eleva a temperatura interna do aparelho, consumindo mais energia. Em vez disso, deixe chegar à temperatura ambiente antes de refrigerar.

Limpeza: encontre substitutos ecológicos para os produtos de limpeza químicos. Pulverize as bancadas com água da torneira, em seguida, limpe com uma toalha de microfibra para eliminar 97% dos germes e bactérias. Para alcançar uma limpeza mais profunda, limpe com álcool, que mata 99,9% dos germes.

Sabemos que o consumo consciente aliado a preocupação com o meio ambiente deve fazer parte do nosso cotiano, com todas essas informações já disponiveis a nós, não há mais desculpas para a mudança de hábitos por um mundo mais sustentável.

___________________________Raphaela de Aquino


Fonte:
http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3334/11_dicas_para_ter_uma_cozinha_mais_sustentavel/
Imagem:
1-http://3.bp.blogspot.com/pgncVDrQ6EM/Tm_bIBSOkzI/AAAAAAAAZyM/LC1cgSCJvLc/s1600/cozinh456.jpg


Sacolas Oxibiodegradáveis. Seria a solução?

terça-feira, 20 de setembro de 2011 5 comentários



       Essa é a polêmica que circunda as sacolas oxibiodegradáveis. Elas são feitas dos mesmos combustíveis fósseis que as tradicionais, o que significa que contribuem para o aquecimento global, mas receberam um aditivo para se decompor muito mais rápido. Demoram 18 meses para se decompor se estiverem guardadas dentro de casa e três meses quando expostas ao sol e calor – muito diferente das décadas atribuídas à sacola comum. O problema, alertado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e o Ministério do Meio Ambiente , é de que o plástico com aditivo se fragmenta em pedaços menores, muito mais difíceis de conter que um saco plástico inteiro. E podem, assim, acabar se depositando em rios, ingeridos por peixes e outros animais. Apesar de se decompor, a sacola continua na natureza, fragmentada e espalhada. Daqui há alguns anos, os resultados irão aparecer.
Esta nova tecnologia produz plástico que se degrada através de um processo de OXI- degradação. A tecnologia se baseia na introdução de uma quantidade muito pequena de aditivo pró-degradante durante o processo de fabricação convencional, resultando em uma mudança de comportamento do plástico. A degradação do plástico começa quando sua vida útil programada chega ao fim e o produto não está mais em uso (tal período controlado pela composição do aditivo utilizado).
  Quando o aditivo reduz a estrutura molecular a um nível que permite o acesso de microorganismos ao carbono e hidrogênio3 , o plástico é consumido por bactérias e fungos. Por causa disso ele pode ser chamado “biodegradável”. O material deixa então de ser plástico e se torna uma fonte de alimento. Tal processo continua até que o material tenha se biodegradado em CO2, água, e húmus. Isto não deixa fragmentos de petro-polímeros no solo.Produzimos  Sacolas Ecologicamente Corretas!






_______________________Pedro Júlio


Fonte:
http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00310/0031008plastico.htm
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=2r0Ky7-Rdow&feature=player_embedded